sábado, 19 de março de 2011

São Tarcisio

Padroeiro dos acólitos.Tarcísio era acólito, isto é, um coroinha que ajudava no altar e acompanhava o Papa na celebração da missa.
Segundo os registros do papa Cornélio, quando veio a perseguição de Valeriano contra os cristãos a Igreja, contava com 50 padres, 7 diáconos e cerca de 30 mil fiéis. Mas, muitos deles foram presos, processados e condenados à morte, e esperavam a execução.
Na prisão, o desejo de alimentar-se da Eucaristia era muito grande. Eles sabiam que da comunhão lhes vinha à força para enfrentar a morte no testemunho de Jesus. Mas, como levar a comunhão até eles? Dois diáconos Felicíssimo e Agapito disfarçados, prestaram este serviço aos irmãos na fé, até serem descobertos e condenados à morte.
Logo, o Papa Sisto 2º, em plena véspera de execuções não sabia como fazer a comunhão chegar aos que iriam morrer por Cristo.
Foi então que o menino Tarcísio, com apenas 12 anos de idade, apresentou-se e se ofereceu para levar a comunhão até os cristãos e não houve meios de removê-lo deste propósito. Aos argumentos de que era muito criança, ele retrucava que isto iria até favorecer a sua entrada na prisão. Todos pensariam que ele era um parente de algum dos condenados.
Comovido e convencido, o Papa deu-lhe numa caixinha de prata com a Eucaristia para ser levado aos futuros mártires. A caminho da prisão, uns rapazes notaram que ele caminhava com muita compenetração. Perguntaram-lhe o que ele levava escondido junto ao peito, sob as vestes, ele negou-se a revelar o segredo e a mostrar o que levava. Foi então agredido e apedrejado até morrer. Recolhido por um soldado cristão, chamado Quadrado, seu corpo foi levado às catacumbas e lá sepultado.
Nas catacumbas de São Calisto, em Roma, há inscrições que revelam o carinho e devoção que os cristãos de Roma dedicaram a Tarcísio.
São Tarcísio foi declarado padroeiro dos acólitos e ministros extraordinários da Eucaristia e é lembrado pela Igreja no dia 15 de agosto.



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